No ramo nutricional, existem inúmeros tipos de dietas que são adotadas por diversos grupos de pessoas do mundo inteiro, contendo a finalidade não só de perda de peso, como também de obter um melhor cuidado com a saúde como um todo.
Um exemplo disso são as pessoas que contém intolerância alimentar e precisam restringir determinados alimentos, necessitando de uma reeducação alimentar eficiente e saudável.
Saiba aqui quais são os tipos de dietas nutricionais, para que servem, como potencializar os efeitos adquiridos e incluí-las no dia a dia de forma saudável:
O que são dietas nutricionais?
A dieta nada mais é do que um grupo de alimentos consumidos por um indivíduo que compõem as escolhas alimentares.
Inclusive, não atua somente no processo de perda de gordura, contendo outras finalidades como a melhora do desempenho físico, ganho de massa muscular, controle de doenças e sintomas e manutenção de um estilo de vida saudável. Sendo assim, existem diversos tipos de dietas nutricionais recomendadas por profissionais de nutrição.
Quais são os tipos de dietas nutricionais e para que servem?
Antes de começarmos, é extremamente importante enfatizar que todos os tipos de dietas mencionados ao decorrer do artigo devem ser colocados em uso somente com a permissão e acompanhamento de um profissional de nutrição.
O motivo disso é que a exclusão ou a completa restrição de grupos alimentares importantes tem o poder de influenciar na aparição de diversas complicações ao quadro estável e saudável de saúde. Portanto, as abordagens são mais recomendadas para situações pontuais e específicas.
É fundamental conhecer quais são os tipos de dietas e sua importância, mas adotando cautelas que visam prevenir possíveis riscos e garantindo que o consumo de alimentos seja equilibrado e balanceado. Confira:
- Dieta Low Carb
- Dieta DASH
- Dieta Paleolítica
- Dieta Cetogênica
- Dieta Dukan
- Dieta Pegan
- Dieta Alcalina
- Dieta Mediterrânea
- Dieta Ravenna
1. Dieta Low Carb
A dieta low carb é um dos principais tipos de dietas utilizados por quem tem o estilo de vida saudável como uma prioridade. O nome “low carb” significa dietas baixas em carboidratos, um modo de consumo que tem como objetivo a redução do consumo de carboidratos, sem retirar completamente o nutriente das refeições, como o próprio nome já indica.
Indica-se o uso de uma média de até 55% de carboidratos dentre as calorias ingeridas durante o dia a dia, no entanto, nesse tipo de dieta o percentual é reduzido para 40% e até menos em determinadas situações.
Além de que, é recomendado investir na ingestão de carboidratos de baixo índice glicêmico e integrais, uma ótima opção para quem almeja perder peso e diminuir medidas. E os benefícios não param por aí, visto que o hábito evita doenças como diabetes. Contudo, é de extrema importância atentar-se aos percentuais, pois quando estão muito abaixo do aconselhado podem provocar riscos à saúde.
2. Dieta DASH
Enquanto isso, a dieta DASH é um dos tipos de dietas exemplares que possuem a finalidade de amenizar e controlar determinadas doenças.
O Instituto Nacional do Coração, Sangue e Pulmão (NHLBI), sediado em Bethesda, Estados Unidos, desenvolveu a dieta para tratar especificamente a hipertensão, de modo com que os indivíduos consumam refeições com menos sódio, gorduras saturadas e colesterol.
No lugar desses alimentos, prioriza-se pratos variados e saudáveis, sem restrições alimentares e recheados de frutas, grãos, leite e derivados com pouca gordura, sementes e carnes menos gordurosas, como aves e peixes.
Por ser um tipo de dieta usufruído no combate da pressão alta, a maneira de se alimentar não deve conter finalidade de emagrecimento, todavia, o excesso de peso pode ser prejudicial em alguns casos, urgindo a necessidade de consultar com um profissional de nutrição.
3. Dieta Paleolítica
A dieta paleolítica nos remete ao período pré-histórico em que os ancestrais consumiam somente alimentos como carne de caça, pesca, frutas e vegetais, e o conceito deste modo de vida é justamente o que o nome indica.
Os seguidores desse tipo de dieta a consideram como um estilo de vida, priorizando a alimentação in natura e restringindo completamente o consumo de alimentos como massa, grãos e quaisquer tipos de industrializados. Fora isso, adotam o jejum como uma prática pertinente.
Porém, mesmo que apresente vantagens em virtude do aumento de consumo de carne e frutas, é preciso prestar atenção nesse hábito, à vista de que quando não é controlado acaba se tornando um risco para a saúde.
4. Dieta Cetogênica
A dieta cetogênica vem de um processo chamado cetose, em que o corpo procura na gordura a fonte de energia necessária na ausência de carboidrato.
Pode parecer estranho, mas esse é um dos tipos de dieta em que a utilização de gordura é aconselhada para o processo de emagrecimento, que inclusive é concluído de maneira rápida e prática.
Nesse estilo de alimentação, são consumidas refeições que contém como prioridade a presença de ovos, embutidos, azeite, manteiga, verduras e carne.
O ato reduz de maneira considerável os pratos recheados de carboidratos, mas é preciso tomar cuidado com as possíveis complicações do déficit desse nutriente.
5. Dieta Dukan
A dieta Dukan homenageia o criador desse modo de alimentação, o ex-nutricionista francês, Pierre Dukan.
O estilo alimentar visa consumir uma maior quantidade de proteínas e diminuir uma grande porção de carboidratos, sendo dividida em quatro fases que pensam primeiramente em fazer com que os seguidores percam peso de forma rápida.
1ª fase – ataque – também conhecida como fase da proteína pura (PP), visto que só é permitido comer alimentos ricos em proteínas, consistindo na etapa de emagrecimento acelerada que restringe fontes de carboidratos e doces.
Entre as refeições permitidas, estão 66 opções de alimentos para saborear, como carne vermelha e de aves magras, peixes e frutos do mar, proteínas vegetais e laticínios desnatados, por exemplo. A forma de consumo é livre, em qualquer quantidade, horário e combinações.
2ª fase – cruzeiro – essa etapa é destinada para manter o processo de emagrecimento até encontrar o peso ideal, tendo como uma meta a ser alcançada a perda de 1 kg por semana. Para isso, são introduzidos uma variedade de vegetais, como legumes, verduras e hortaliças.
3ª fase – consolidação – pensada exclusivamente em quem conseguiu encontrar o peso ideal, a finalidade dessa etapa de consolidação é manter o peso conquistado e equilíbrio entre diversos tipos de combinações.
Entre as combinações, estão refeições recheadas de cereais, legumes, pães integrais, frutas e queijos. É necessário comer, no mínimo, 2,5 colheres de sopa de farelo de aveia diariamente.
Na consolidação, são feitas de 1 a 2 refeições livres por semana, em que o paciente escolhe o que deseja comer à vontade, porém, sem repetir.
4ª fase – estabilização – conhecida como a fase final da dieta Dukan, todos os alimentos são permitidos, ou seja, não existe nenhum tipo de restrição e o indivíduo escolhe com o que se alimentar.
No entanto, é necessário seguir somente três recomendações simples:
- separar um dia para comer apenas fontes de proteínas;
- praticar exercícios físicos por 20 minutos todos os dias;
- investir no consumo de farelo de aveia.
Mesmo que nessa fase o estilo de alimentação seja livre, é preciso lembrar-se de optar por uma alimentação saudável, balanceada e equilibrada, juntamente com a boa hidratação hídrica, se atentando sempre ao risco do aumento de colesterol ruim devido ao alto consumo de gordura e a falta de energia pela baixa ingestão de carboidratos.
6. Dieta Pegan
Quando falamos sobre a dieta Pegan e entendemos um pouco sobre ela, nos lembramos sobre os tipos de dietas vegetarianas, por ambas apresentarem hábitos muito semelhantes. Nessa forma de consumo, é necessário priorizar refeições que possuam em torno de 75% de alimentos naturais.
Uma dica é sempre optar por cereais sem glúten, gorduras boas, verduras, legumes e sementes de frutas e frutas, evitando a ingestão de açúcares, óleos e grãos processados.
Todavia, distingue-se um pouco do estilo de vida vegano, tendo em vista que na dieta Pegan, um dos tipos de dietas mais naturais, o consumo de proteínas animais criados de modo sustentável é permitido.
Um exemplo disso são os peixes de águas frias, que demonstram uma alta concentração de ômega-3, uma gordura boa com ação anti-inflamatória. Porém, as carnes devem ser usufruídas como um acompanhamento e não como prato principal.
7. Dieta Alcalina
Semelhante a dieta Pegan, a Alcalina é um dos tipos de dieta praticamente vegetarianas, fazendo proveito do consumo de legumes, frutas frescas e ácidas, oleaginosas, proteínas, ervas e especiarias e folhas verde-escuras.
Para montar um prato de acordo com esse modo de alimentação, é preciso investir em alimentos como a couve, couve-de-bruxelas, couve-flor, amêndoas, nozes, brócolis e repolho. Entretanto, é aconselhado usar um pouco de proteínas ácidas para equilibrar o pH, tais como carnes brancas e ovos.
Apesar de ser um dos tipos de dietas espontâneas e autênticas, não se deve consumir exageradamente carne vermelha, frituras, sal, álcool, cafeína e açúcares, um consumo que todo mundo ama mas pode ser altamente prejudicial para a saúde, já que são capazes de reduzir o pH do organismo.
8. Dieta Mediterrânea
Muito se fala em indivíduos que consomem somente alimentos naturais que nascem da terra, hábito que prioriza e valoriza a alimentação à base de refeições orgânicas e livres de agrotóxicos.
Entre esses alimentos, estão as frutas, legumes, frutos do mar, ovos, oleaginosas e laticínios (como leite e coalhada), decorrentes de gorduras boas.
Os pacientes que almejam evitar ou curar problemas cardiovasculares, diabetes e demais doenças degenerativas podem fazer proveito dessa maneira de se alimentar. No momento de escolha do prato do dia, é preciso analisar quais alimentos estão mais presentes de forma acessível no mercado da região, pois esse é um dos tipos de dieta que acaba apertando um pouquinho o bolso.
9. Dieta Ravenna
Criada pelo guru do emagrecimento argentino, Máximo Ravenna, a dieta Ravenna é considerada um dos tipos de dietas mais radicais que os profissionais de nutrição já viram.
O hábito é considerado um perigo para a saúde visto que é liberado consumir apenas 800 calorias por dia durante a etapa de restrição, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o consumo de, no mínimo, 1.000 calorias diárias.
Esse tipo de dieta é dividida em duas etapas, uma de redução e outra de manutenção.
Na primeira fase, é necessário restringir os alimentos, o que em consequência acarreta na perda de peso, mas acaba sendo muito perigoso. Dessa forma, é possível retirar até 10% das medidas com a primeira restrição.
Em seguida, o momento de manutenção se baseia em uma reintrodução de refeições por meio de uma reeducação alimentar, que inclui sais minerais, vitaminas, gorduras, proteínas e carboidratos e elimina açúcar refinado e farinha.
Para adotar esse tipo de dieta extrema, urge a necessidade de realizar um acompanhamento e monitoramento nutricional com um profissional capacitado, visando adquirir um auxílio à base de suplementos energéticos.
Como otimizar os tipos de dietas nutricionais?
A boa notícia é que quando os tipos de dietas nutricionais são adotados na rotina de forma saudável e eficaz, acompanhados por um profissional de nutrição, são capazes de proporcionar vários benefícios para quem os segue.
Ainda por cima, há como potencializar os efeitos vantajosos conquistados durante o tratamento por meio da inclusão de hábitos saudáveis.
O primeiro passo consiste em incluir o café da manhã e o lanche da tarde nas refeições do dia a dia, pois o ato cumpre a função de elevar o metabolismo, fazendo com que os indivíduos comam menos durante os pratos principais, como o almoço e o jantar.
Investir em uma alimentação voltada para uma maior quantidade de frutas, legumes e hortaliças, diminuindo o consumo exagerado de doces faz uma enorme diferença.
Além disso, o alto consumo de sal também pode ser muito prejudicial à saúde, já que está associado ao aumento excessivo da pressão arterial. É possível substituir esse alimento por outros temperos naturais, como alho, louro, manjericão, açafrão, salsinha, tomilho e alecrim.
Fora isso, há outros fatores aliados à otimização dos tipos de dietas, como praticar atividade física, principalmente em casos de sedentarismo, juntamente com a ingestão de muito líquido, mantendo um consumo de, pelo menos, 2 litros de água por dia.
Quando procurar um nutricionista?
É ainda mais importante recorrer à assistência de um nutricionista quando o corpo não está recebendo todos os nutrientes que necessita, especialmente nas situações em que o paciente está adotando uma restrição alimentar.
Além do mais, os indivíduos que desejam emagrecer ou manter o peso ideal ou ganhar peso e massa muscular, devem procurar um atendimento do profissional de nutrição antes de escolher um dos tipos de dietas. O especialista é responsável por definir qual dos tipos de dieta mais se encaixa em cada particularidade.
Fora que, podemos afirmar que essa ajuda é a garantia de saúde em todas as fases da vida, levando em consideração o poder que tem de até mesmo controlar doenças provenientes da má alimentação.
Qual a importância da alimentação saudável?
A adoção da alimentação saudável não é uma atitude que influencia apenas na rápida perda de peso, como também é capaz de melhorar o funcionamento do organismo e a saúde mental.
Estudos demonstram que a prática consegue deixar os indivíduos com um melhor humor, disposição, bem-estar, concentração e energia, além de prevenir doenças e fortalecer os ossos.
Por fim, os tipos de dietas associados a hábitos alimentares saudáveis e balanceadas são capazes de:
- Reduzir o risco de câncer;
- Cuidar da saúde do coração e prevenir acidente vascular cerebral (AVC);
- Fortalecer os dentes;
- Manter o bom funcionamento da memória.
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