A rosácea é uma doença que compromete principalmente as maçãs do rosto, deixando um aspecto de vermelhidão que pode assumir diferentes níveis, podendo comprometer de forma significativa a autoestima.
Conheça mais a respeito, sintomas, tipos e como reverter:
Rosácea, o que é?
A rosácea é uma doença inflamatória que se caracteriza pela vermelhidão e no aparecimento de lesões semelhantes a espinhas no rosto, normalmente acometendo a região das maçãs (bochechas) e nariz, se expandindo para pontos como queixo e testa.
Metade dos casos de rosácea também envolvem algum tipo de irritação ou inflamação nos olhos.
Considerando os seus diferentes quadros, a rosácea pode comprometer de forma significativa a aparência, sendo mais comum em pessoas adultas entre 30 e 50 anos.
Além disso, é mais suscetível em pessoas brancas e de descendência europeia, com 1,5 a 10% da linhagem podendo apresentar a doença em algum momento da vida, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Pessoas negras também podem ter rosáceas, sendo ocorrências raras.
Mesmo sendo mais comum em mulheres, a rosácea tende a ser mais agressiva e perceptível em homens, sendo comumente acompanhada do rinofima (espessamento da pele do nariz).
É um problema que atinge milhares de pessoas pelo mundo, estimando-se 415 milhões de pessoas e que não tem cura, sendo controlado de acordo com a observação e orientação médica. Na abordagem de tratamento, o dermatologista irá atuar neutralizando a inflamação e esclerosando os vasos.
Quais são as causas da rosácea?
Muito se busca saber sobre as possíveis causas da rosácea. No entanto, a causa da rosácea no rosto ainda é desconhecida.
Entende-se que existe uma influência genética por trás da inflamação e do comprometimento dos vasos. O desequilíbrio da flora bacteriana da pele ocorre por conta do aumento de Demodex folliculorum (microscópicos ácaros parasitas).
Entre demais possíveis causas relacionadas estão: exposições climáticas, aumento da proliferação dos vasos da pele, alterações vasculares da pele, anomalias envolvendo unidades pilossebáceas, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de produtos químicos e agentes, ação de microorganismos e de radicais livres, e até mesmo ingestão de alimentos muito quentes.
Alterações hormonais, como ocorre na gravidez, também podem causar a inflamação do rosto, além de que a exposição excessiva ao sol é um fator de risco.
Por fim, alguns alimentos e hábitos cotidianos podem agravar os sintomas da rosácea, são eles: queijo, bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool e exercícios aeróbicos.
Principais sintomas da rosácea
Os sintomas variam de acordo com o grau evolutivo da doença, que basicamente é dividido em 4 fases:
Fase pré-rosácea (fase 1): tendo como principal característica a ruborização fácil e passageira do rosto, com pequenos vasos sanguíneos visíveis na proximidade da superfície (telangiectasias).
Fase vascular (fase 2): a pele fica avermelhada e inchada, caracterizada pelo aparecimento de pequenos vasos sanguíneos nas proximidades da superfície da pele (telangiectasias),
Fase inflamatória (fase 3): há o aparecimento de pequenas espinhas, normalmente com um pouco de pus (pústulas).
Fase tardia (fase 4): a pele ao redor do nariz engrossa em certas pessoas, apresentando um aspecto vermelho e bulboso por conta da rinofima.
A rosácea é comumente confundida com a acne rosácea, no entanto, vale ressaltar que a doença não está associada a acne, já que não apresenta pontos pretos.
Apesar da vermelhidão ser o sintoma mais característico da rosácea, a condição também pode deixar a pele ressecada e mais sensível, podendo-se apresentar ardência e muita coceira. Por fim, vale citar o aparecimento das pústulas, pequenas bolhas e dos vasinhos sanguíneos.
Tipos de rosácea e tratamento
Além dos quadros da rosácea, essa condição dermatológica pode ser classificada quanto às suas características e suas formas de tratamento. Conheça quais são:
Rosácea eritemato telangectasia: é a manifestação mais comum, marcada pela vermelhidão da pele, concentrada na região central do rosto, acompanhada de uma certa ardência. O tratamento geralmente é feito por remédios tópicos anti-inflamatórios ou tratamentos a laser, segundo a indicação do dermatologista.
Pápula pustular: nesse caso, além do sintoma da vermelhidão, que aqui é persistente, essa condição é marcada pelo surgimento de lesões que semelhantes a espinhas (pápulas), bolinhas com pus (pústulas) e dos pequenos vasos. O tratamento também é feito com base na ação anti-inflamatória, de forma tópica ou por via oral.
Rosácea fimatosa: é a inflamação causada por esse tipo faz com que a pele se torne mais espessa e avermelhada, podendo fazer com que o nariz seja capaz de dobrar de tamanho. Áreas do rosto e seu redor podem ser comprometidas por conta da rosácea fimatosa, Por se tratar de uma condição mais agravada, o tratamento vai além da abordagem medicamentosa, havendo a necessidade de intervenção cirúrgica para a amenização do volume da pele.
Rosácea ocular: como o próprio nome já indica, é o tipo de rosácea que compromete a região dos olhos, na região das proximidades dos cílios, fazendo com que ela fique descamada e avermelhada. Na ausência de tratamento, pode até mesmo acometer a saúde dos olhos e visão. O seu tratamento deve ser orientado por um oftalmologista, devendo a região dos olhos ser bem higienizada.
Diagnóstico
Mesmo que o problema tenda a ser bem perceptível, para que haja a detecção do quadro e do tipo de rosácea e o tratamento mais indicado, é fundamental o diagnóstico médico.
Para identificar precisamente a rosácea, o médico irá considerar a idade do paciente com o aparecimento dos sintomas e a falta de comedões (espinhas) e cravos, o que facilita na diferenciação.
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Como prevenir?
Considerando os fatores de risco da doença, a ação preventiva será feita evitando os hábitos que fazem com que a rosácea não se desenvolva, isso em casos de não predisposição genética.
Entre os possíveis hábitos a serem mudados e adotados estão:
- Evitar exposição ao sol e ficar expostos a mudança de temperatura;
- Não tomar banho ou lavar o rosto com água quente;
- Evitar alimentos que incitam a inflamação (se atentando a reações após a alimentação);
- Fazer o uso diário e a reposição do protetor solar – de duas em duas horas;
- Ter uma rotina de skincare condizente com o tipo de pele – se atentado às fases de limpeza, tonificação, hidratação, esfoliação e proteção solar;
- Evitar o uso de produtos com substâncias irritativas – como parabenos, fragrâncias e álcool;
- Optar por fazer o uso de maquiagem hipoalergênica corretiva para amenizar a vermelhidão da pele.
Em casos em que a doença já está presente, o indicado é não se automedicar, uma vez que a automedicação pode piorar o sintoma. É também pela suspeita da causa principal da doença que podem ser listados os bons hábitos quanto ao controle.
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