Peeling profundo: conheça os 3 tipos desse procedimento!

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O peeling profundo é um método de rejuvenescimento facial que atinge as camadas mais profundas da pele, sendo mais potente e indicado para o tratamento de peles com lesões mais graves.

Saiba mais sobre os seus diferentes tipos, indicação e eficácia para cada um deles:

Neste artigo você encontra:

Peeling profundo: o que é?

O peeling profundo é um procedimento de rejuvenescimento somente na região facial, que possui muita eficácia nos casos em que a pele possui imperfeições mais graves. Sua ação decorre da eliminação de diversas camadas da pele e, consequentemente, da eliminação das lesões presentes através de descamação e renovação celular.

Geralmente, esse procedimento é realizado para o tratamento de rugas, mas também é utilizado para tratar peles com cicatrizes de acne e manchas mais graves. Além disso, ele pode ser utilizado para tratar toda a área facial, ou em regiões localizadas, como em torno dos olhos ou da boca.

Tipos de peeling profundo:

Existem 3 tipos de peeling profundo. Cada um dos tipos possuem uma forma de aplicação especial, que depende do objetivo de tratamento. São eles: dermoabrasão, com laser de CO2 e o de fenol.

Peeling de dermoabrasão:

É uma esfoliação mecanizada onde são utilizadas lixas manualmente para remover imperfeições da superfície do rosto. Sua realização é através de microlesões que são causadas na pele pelo profissional dermatológico, que realiza o monitoramento das mesmas durante toda a prática do procedimento.

Esse tipo de peeling é indicado para tratar queloides e cicatrizes mais grossas, mas também auxilia no tratamento de linhas de expressão. Esse tratamento é contraindicado para pessoas que possuem mais facilidade de desenvolver acnes, pois pode gerar infecções e retardamento de cicatrização da pele.

Peeling com laser de CO2:

Esse tratamento é realizado através da aplicação de disparos contínuos de ondas de laser que possuem CO2 (dióxido de carbono), eliminando as imperfeições existentes. Durante a aplicação, o colágeno presente na pele imediatamente se encolhe, devido à alta temperatura no momento da aplicação, que chega em média a 60°C.

Sua eficácia é proveniente do contato com a derme e epiderme, descamando a pele para a renovação de células e produzindo colágeno quando o CO2 entra em contato com a derme, camada mais profunda da pele. Ocorre, também, o fechamento dos poros, que deixa a pele com mais vida, uma melhor textura e com tecidos visivelmente brilhantes.

Peeling de fenol:

Esse tipo de peeling é um dos mais eficazes para o tratamento em casos que os pacientes possuem excessos de pele nas pálpebras e rugas na região superior aos lábios, auxiliando no combate as rugas e flacidez, deixando a pele com um aspecto bem mais jovem e sem texturas agressivas. Para a sua aplicação, são utilizadas 4 substâncias, sendo duas principais o fenol (que realiza absorção imediata) e o óleo de cróton (que estimula a formação de bolhas).

Essas substâncias, quando entram em contato com a pele, causam uma queimadura que desprende a epiderme (camada mais superficial). Logo após, a solução penetra até a derme reticular, camada localizada abaixo da epiderme, estimulando a produção de colágeno.

Por isso, é necessário um cuidado elevado durante o tratamento com a substância do fenol. Por ser mais considerada mais eficaz ela é, também, considerada mais agressiva, e requer cuidados extremos para se obter o resultado esperado.

Muitos questionam o valor desse tipo de peeling químico, mas o custo do procedimento pode variar, dependendo da técnica utilizada e do profissional escolhido. O peeling de fenol mais tradicional pode chegar a custar R$30 mil, por sessão. Já com o fenol diluído, pode ser uma média de R$10 mil, por sessão.

Realização do procedimento: preparativos e cuidados

Para a realização do peeling profundo, pode ser necessária a realização de exames para avaliação da saúde do paciente, que deve estar bem físico e mentalmente, e um cuidado prévio de preparação da pele, com auxílio médico e cosméticos ideais, vez que o procedimento pode ser extremamente agressivo. Além disso, a preparação garantirá uma maior eficácia e resultado, deixando a textura da pele mais uniforme para a recepção das substâncias dos produtos utilizados.

É indicado, também, que o procedimento seja feito em estações como Outono ou Inverno, devido a menor exposição solar dessas estações. Esse fator auxiliará na recuperação do paciente que, após a realização do peeling, deverá se afastar por um tempo de exposição solar direta, levando de semanas a meses para se recuperar.

Por ser um tratamento profundo, também é necessário anestesia endovenosa ou geral para a sua realização, especialmente quando o procedimento for realizado em toda a região facial. Em alguns casos, dependendo do protocolo, quando é realizado em região oral, pode ser realizado sem anestesia. Logo, é necessária uma avaliação cautelosa sobre possíveis problemas de saúde que o paciente possui, que podem causar incompatibilidade com os procedimentos anestésicos.

O peeling profundo pode ser aplicado em todos os tipos de fototipo?

O ideal é que seja aplicado somente nos fototipos II, III e em alguns IV, vez que os fototipos mais escuros produzem a melanina que, naturalmente, já facilita a produção de manchas na pele. Nessa situação, a aplicação desse tipo de peeling iria prejudicar, ainda mais, a pele do(a) paciente. Em qualquer um dos casos, é sempre importante avaliar as condições com um profissional e a possibilidade de tratamentos alternativos em caso de impossibilidade da realização desse procedimento.

Quando o peeling profundo é contraindicado?

O peeling profundo pode possuir contraindicações diferentes para cada tipo de peeling. O ideal é sempre consultar um profissional dermatológico que levante uma boa anamnese e avalie as condições de cada paciente. Mas, no geral, existem algumas circunstâncias em que deve ser evitado. São algumas delas:

Pessoas que possuem doenças de pele, como câncer e melasmas.
Doenças infecciosas nas áreas de aplicação do peeling como, por exemplo, herpes ativo.
Depressão ou transtornos de personalidade.
Doenças autoimunes, como lúpus e artrite.
Doenças renais ou hepáticas.
Diabetes.
Arritmia.
Alergia à alguma substância utilizada durante o procedimento.
Fotossensíveis ou que não fazem uso de proteção solar.
Gestantes.

Quais são os resultados esperados?

O que se espera do resultado após o procedimento é um aspecto natural de uma pele mais jovem e renovada, através de novas células e introdução de colágeno. Por ser um tratamento considerado mais agressivo, pela utilização de ácidos e outras substâncias, pode levar um pouco mais de tempo para a recuperação. Porém, na maioria das vezes, é realizado apenas uma vez na vida, devido à qualidade e eficácia. Deve-se, também, levar em consideração os cuidados com a pele antes, durante e depois do procedimento, ação fundamental para uma maior eficácia do procedimento realizado.

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