o que é melasma

O que é melasma? Veja mais sobre o distúrbio de pigmentação

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Você já sabe o que é melasma? A condição crônica e recidivante cuja manifestação sobressai na fase adulta, geralmente entre os 27 e 37 anos, atinge com mais precisão e intensidade o público feminino.

Apesar de ser um transtorno dermatológico de caráter predominantemente estético, e não ser uma doença contagiosa e transmissível, ainda não possui cura.

Sendo assim, a sua evolução pode afetar a autoestima e autoconfiança dos indivíduos que a contém, portanto diversos jovens temem a sua chegada.

Veja aqui o que é melasma, o que é bom e como tratá-lo de maneira eficiente:

O que é melasma?

Afinal, o que é melasma? A doença benigna causa a famosa hiperpigmentação da pele, aquele escurecimento que ocorre onde a produção de melanina é elevada, quando o indivíduo se expõe muito ao sol. 

A situação pode se agravar mais ainda quando feito o uso de cosméticos e fármacos provenientes de agentes fotossensibilizantes, substâncias que deixam a pele mais sensível aos raios UV.

Mas não se engane ao pensar que a exposição à radiação ultravioleta é a única responsável pelo seu surgimento, pois as razões de sua manifestação sequer foram definidas ainda. Aliás, a luz visível e a radiação infravermelha também estão nessa!

Os fatores desencadeantes podem ser vários, como por exemplo, o desequilíbrio hormonal, ocasionado pelo uso de anticoncepcionais, terapias de reposição de hormônios, período gestacional e disfunção tireoidiana.

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Tanto que, o melasma é muito mais comum em mulheres, especialmente as férteis, atingindo 10,7% das gestantes brasileiras, do que em homens. 

Apesar de que o público masculino também pode desenvolver o desagrado, com as mesmas características clínicas, ele representa apenas 10% dos casos.  

Porém, o público feminino não é o único sofredor, pessoas de origem africana, hispânicas, asiáticas e latino-americanas, residentes de áreas em que a radiação ultravioleta atua com uma maior intensidade, também são propensas ao mau. 

As manchas escuras na pele tendem a aparecer principalmente em indivíduos que contém o melasma na genética, ou seja, aqueles que os pais ou parentes próximos também possuem a condição, influenciando sua manifestação. 

Elas podem ser divididas em três principais tipos, sendo eles:

Melasma epidérmico ou superficial: localizado na camada mais protetora e superficial da pele, constituindo-se de bordos definidos de coloração castanho-escuro, pode ser solucionado rapidamente.

Melasma dérmico ou profundo: situado na camada intermediária e mais profunda da pele, a derme, consiste em bordos mal definidos, de coloração castanho-claro ou azul-acinzentado. Esse tipo de mancha demora mais para ser solucionada.

Melasma misto: essa variação atinge tanto a derme quanto a epiderme, combinando os dois tipos anteriores e contando com características intermédias.

Para identificar qual o tipo de melasma, a lâmpada de Wood, equipamento de luz fluorescente capaz de distinguir lesões dermatológicas, e a dermatoscopia podem ser eficazes. 

O que é mancha de melasma?

É de vasto conhecimento que esse distúrbio de pigmentação deixa a pele cheia de manchas de tom amarronzado, castanho ou acinzentado, com limites bem definidos, situados nas áreas malares, acima do lábio superior (buço), maçãs, nariz, bochechas e testa. 

Porém, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o melasma também pode ser considerado “extrafacial”, capaz de surgir em outros locais, como o colo e os braços. 

O que é bom para melasma

O que é bom para melasma?

Entre os procedimentos mais utilizados no tratamento de melasma está o peeling químico, que conta com a ajuda de ácido glicólico, ácido salicílico ou ácido tricloroacético, para resolver o desconforto.

Sua principal finalidade é regenerar as camadas mais superficiais da pele, e os efeitos com ação esfoliante podem ser surpreendentes. 

Contudo, os ácidos devem ser usados com cuidado, principalmente em enfermos com a pele mais escura, já que podem causar o aumento na produção de melanina ou cicatrização.

Inclusive, o microagulhamento é mais um método benéfico e de alta veracidade, pois ele realmente ajuda a clarear as manchas da pele, com o auxílio de suas pequenas perfurações.

Laser para melasma funciona?

O objetivo do laser no tratamento de melasma é fracionar e corromper os pigmentos, fazendo com que as células renasçam sem a hiperpigmentação característica.

Para alcançar a meta, a mudança química, física e biológica é provocada através das ondas de calor utilizadas no procedimento. 

A elevação de temperatura é emitida por meio do laser fracionado não ablativo, laser Q-Switched e o laser pulsado de contraste (PDL).

No entanto, é necessário ter bastante cuidado com esse mecanismo, pois as manchas escuras podem aparecer novamente de maneira ligeira, ou até mesmo piorarem.

Alimentos que pioram o melasma

Quando falamos sobre o que é bom para melasma no rosto, pouco nos lembramos da reeducação alimentar. Em nosso dia a dia, consumimos alimentos que muitas vezes não sabemos que são responsáveis por piorar as manchas. 

Dentre os alimentos que pioram o melasma, por serem inflamatórios, possuírem hormônios sintéticos de difícil digestão, esgotarem as bactérias boas, aumentarem a produção de óleo e causarem alteração hormonal, como a elevação do hormônio do estresse cortisol, estão em destaque:

  • Ultraprocessados (batata frita, salsicha, nuggets, sorvete, instantâneos e molhos);
  • Laticínios (leite, queijo e derivados);
  • Açúcar (guloseimas, bolos, doces, chocolate, donuts, refrigerantes e energéticos);
  • Frituras;
  • Bebidas alcóolicas;
  • Carboidratos refinados e glúten (pão, salgados e pizzas);
  • Soja;
  • Café e produtos com cafeína.

Protetor solar para melasma 

As temperaturas frias ou nubladas disfarçam os efeitos da radiação, fazendo com que as manchas amarronzadas de melasma se agravem. Pode parecer estranho, mas nessa época muitas pessoas pensam que a utilização de protetor solar no rosto é dispensável, e acabam economizando em seu uso.

Entretanto, o inverno é a melhor época para tratar a condição, pois nesse período a exposição solar diminui, prevenindo o efeito contrário, já que os raios ultravioletas podem tornar a pele mais sensível e delicada após tratamentos com despigmentantes, peelings e lasers.

Mesmo que o transtorno dermatológico não tenha cura, e sim controle, a redução de exposição direta ao sol é indispensável, principalmente nos horários em que os níveis de concentração UV estão mais altos, entre 10h e 15h.

Além disso, os cuidados devem ser feitos em qualquer estação do ano, inclusive, com o auxílio do protetor solar, podendo ser reaplicado várias vezes ao dia, a cada duas ou três horas. 

Segundo profissionais de dermatologia, os protetores solares mais eficazes são aqueles com cor que possuem óxido de ferro entre seus componentes, pois os portadores de melasma contém maior sensibilidade à luz visível e à luz azul.

A proteção mecânica, como o uso de roupas, chapéu, boné, viseira de praia e guarda-sol, também é uma ótima ferramenta. 

Fora isso, em alguns casos as medicações tópicas são indicadas, todavia, para exercer o seu uso, é preciso ter recomendação médica para obter um tratamento com mais segurança.

Ácido tranexâmico para melasma

Ácido tranexâmico para melasma

Já que nós entramos no assunto de medicamentos tópicos, agora vamos falar um pouquinho sobre o uso do ácido tranexâmico para melasma. O fármaco pode ser utilizado em cápsulas, em creme ou via injetável, considerada a opção mais eficaz por estudiosos. 

No caso da última opção, o paciente deverá ir até um consultório, para que o especialista aplique o produto na área manchada por meio de uma micro agulha inserida na derme.

Já nas outras situações, a aplicação pode ser caseira, feita de uma a duas vezes ao dia, desde que a pele esteja higienizada. A quantidade ideal a ser utilizada varia de três a cinco gotas.

A técnica pode ser acompanhada de outros despigmentantes, como hidroquinona, retinóides, ácido azelaico, ácido kójico ou a niacinamida (vitamina B3). O Polypodium leucotomos também atua de forma promissora na redução de manchas da pele.

Em casos de administração via oral, o ácido tranexâmico pode ser induzido ao organismo em uma dose de 250 mg, duas vezes por dia. 

Lembre-se de consultar o dermatologista antes de iniciar o tratamento, pois alguns desses produtos podem causar efeitos colaterais, como irritação transitória e trombose venosa profunda.

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