A fibrose é comumente um efeito indesejado deixado por uma cirurgia plástica.
Com a sua formação, a pessoa pode sentir um baque na autoestima, normalmente recorrendo a procedimentos estéticos não invasivos para se livrar dela.
Veja aqui o que é a fibrose e quais são as suas principais formas de tratamento:
Fibrose, o que é?
A fibrose é uma complicação frequente de cirurgias plásticas, e que, ao contrário da possível motivação por trás da mesma, acaba comprometendo a aparência de quem faz. É uma cicatriz que se forma internamente na pele e é formada por colágeno, usado no organismo na cicatrização de lesões.
Dessa forma, o aparecimento das fibroses, ocorre por conta da lesão estrutural causada pela cirurgia plástica, após qual o organismo se estimula para a recuperação do dano causado, havendo o preenchimento dos espaços pela fibrose.
A fibrose é caracterizada pela presença do tecido cicatricial, podendo-se considerar que a quantidade do tecido pode variar bastante, levando em consideração a intensidade do trauma.
Considerando que o colágeno cicatricial é muito mais rígido do que o colágeno normal, acaba comprometendo o metabolismo do tecido, o que leva ao acúmulo de líquidos, a perda da mobilidade da pele em anexo e aderências.
Mesmo que seja uma alteração estética e funcional comum, a fibrose pode ser tratada.
Entre as principais cirurgias capazes de resultar a fibrose estão: lipoaspiração, mamoplastia e mastopexia.
Como acontece a fibrose?
A principal motivação por trás do aparecimento da fibrose é diante de um trauma causado por um procedimento cirúrgico. Por conseguinte, o organismo inicia um processo de restauração, visando a cicatrização da região que passou pela cirurgia, e recuperação das funções dos tecidos envolvidos.
Vale ressaltar que a reparação tecidual (cicatrização) é marcada por várias etapas, sendo elas: hemorrágica, inflamatória, proliferativa, remodelamento e maturação, que envolvem diversos eventos bioquímicos. Essas fases não ocorrem de forma isolada e se sobrepõem para que o processo ocorra.
Além da reação natural do organismo a cirurgia, podem estar por trás da formação da fibrose após o processo cirúrgico:
- Não cumprir o período de repouso;
- Pegar peso;
- Uso incorreto da cinta cirúrgica.
Como evitar o aparecimento da fibrose?
Considerando de que se trata, na maioria das vezes da reação natural do organismo, não se trata de um resultado completamente evitável, podendo-se serem tomadas medicas que reduzam a pretensão ao aparecimento da cicatriz.
Entre os cuidados que podem ser tomados estão:
- Seguir corretamente as recomendações no pós-operatório;
- Submeter a realização de drenagens linfáticas após a cirurgia – tal como recomendar o médico – para que haja a eliminação de líquidos e toxinas acumulados no organismo;
- Evitar fazer esforço físico;
- Recorrer a um fisioterapeuta especializado em pós-operatório;
- Não realizar tratamentos que sejam muito agressivos ao tecido;
- Fazer o uso correta das placas de contenção e cinta cirúrgica;
- Respeitar as amplitudes de movimentos recomendada;
- Realização de procedimentos como o Ultrassom e Endermologia;
- Buscar o tratamento precoce – recorrendo ao cirurgião plástico o quanto antes.
Por fim, é de suma importância, para evitar essa e outras complicações, recorrer a um médico cirurgião plástico cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e que assim, tenha a formação necessária para realizar esse tipo de cirurgia.
Como é feito o tratamento da fibrose?
São vários os tratamentos possíveis para o controle da fibrose. As fibroses tendem a aparecer depois do sétimo dia da realização da cirurgia.
Entre os tratamentos que podem ser indicados para fibrose:
Drenagem linfática: a drenagem linfática é uma técnica de massagem, manual ou com o auxílio de aparelhos, que tem como principal objetivo estimular o sistema linfático, fazendo com que trabalhe de forma acelerada.
Ultrassom modo pulsado associado a drenagem linfática: o ultrassom de modo pulsado faz a emissão de ondas ultrassônicas com interrupções (intervalos), ajudando na cicatrização de tecidos e no tratamento de processos inflamatórios.
Endermologia associada a drenagem linfática: é uma técnica que utiliza a sucção do tecido por meio da pressão positiva, associada a passagem de rolos pertencentes ao equipamento utilizado, que promove uma massagem profunda na região.
Ozonioterapia: é a técnica que se baseia na incisão da mistura de ozônio e oxigênio, que pode ser feita em várias regiões do corpo. Por meio das injeções, se estimula a oxigenação dos tecidos, além de promover o fortalecimento do sistema imunológico e eliminar os microrganismos que podem levar a infecções.
Carboxiterapia: é um tratamento estético feito por meio da infusão de gás carbônico na pele, que atua promovendo a regeneração dos tecidos. Para a técnica, é utilizado um aparelho acoplado a um cilindro de gás carbônico, em que a aplicação do gás é feita por meio de uma agulha que pode ser utilizada em diferentes profundidades.
Radiofrequência: é um procedimento estético que utiliza uma certa temperatura, de até 42 graus, para que haja o estímulo da produção de colágeno e elastina no organismo. É utilizado um aparelho específico que emite frequências que abrangem aproximadamente de 3 kHz a 300 GHz.
Criofrequência: é o procedimento que faz o uso de um aparelho específico, que possui uma ponteira ultra gelada, que atua resfriando a pele a menos 10 graus de maneira condutiva, ao mesmo tempo que o calor da Radiofrequência de 1.050 watts de potência atinge as camadas mais profundas da pele, estimulando a formação de novas fibras de colágeno e elastina.
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