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Você já se perguntou se o laser alexandrite é bom?
O tratamento, assim como quaisquer procedimentos estéticos que utilizam aparelhos movidos a laser, tem como objetivo remover todos os pelos que se encontram em determinadas áreas. O processo é feito por meio da emissão de comprimentos de onda direcionados à melanina do pelo.
Confira aqui se o laser alexandrite é bom, antes e depois, resultados, contraindicações, complicações e valores:
O que é laser alexandrite?
O laser alexandrite ganhou essa nomeação por ser decorrente de um cristal que é intitulado com o mesmo nome. O equipamento tem um comprimento de onda de 755 nm, sendo atraído pela melanina até se fixar na derme média da maneira mais profunda possível.
O tratamento contém a finalidade específica de depilar peles claras, e até mesmo atuar na remoção de tatuagens, desde que se trate de Q- Switched.
A técnica é feita no consultório de um profissional de saúde, contando com o auxílio de cremes anestésicos. Para isso, é reservado 30 minutos para a aplicação da anestesia até que ela faça o efeito esperado.
Os olhos do paciente devem estar vendados com um óculos de proteção, para a sua máxima segurança, e logo em seguida a sessão é iniciada, levando cerca de 20 minutos.
Mesmo durante um curto período o tratamento consegue agir com precisão em toda a área, ao ser inserido ponto a ponto na pele.
Vale ressaltar que, somente um médico deve realizar o procedimento laser alexandrite, visto que o aparelho é classificado como laser grau 3, que podem causar danos acidentais caso seja manipulado de modo errôneo.
O laser alexandrite é bom?
Afinal, a depilação a laser alexandrite funciona?
O laser alexandrite pode interromper a formação de novos pelos em até 80%, mas para isso deve-se realizar entre 5 e 6 sessões, com um intervalo de 30 dias entre cada uma para os tratamentos faciais e 45 dias para os corporais.
Depois que o tratamento é concluído, é preciso fazer de 2 a 3 sessões anuais, consideradas uma forma de manutenção, e assim, o ápice final do procedimento é garantido.
Contudo, vale enfatizar que é extremamente necessário que o método seja ainda mais rigoroso para as mulheres, já que elas passam por alterações hormonais que influenciam a volta do crescimento do pelo.
Laser alexandrite antes e depois
No dia da depilação a laser alexandrite é importante que o paciente não vá bronzeado, em virtude da grande abrangência que o laser tem a melanina. Caso contrário, pode ser que os feixes atinjam a pele e cause feridas muito abrasivas.
Por isso, é fundamental se proteger com protetor solar FPS mínimo 30, aplicando-o a cada 3 horas, e evitar utilizar roupas apertadas ou com tecidos sintéticos, para não causar atrito na pele e provocar irritações na região que será tratada.
O local deverá ser raspado já que os pelos expostos também podem ser atingidos pelos feixes do laser, resultando em queimaduras na parte externa da pele.
No entanto, o paciente não deve fazer depilação com cera, pinças ou qualquer outra técnica que arranque os fios dos folículos.
É normal que a pele fique sensível após o tratamento, e por isso, o médico pode prescrever pomadas relaxantes ou com corticóides durante os 3 primeiros dias.
A exposição solar deve ser evitada, e sempre que o indivíduo precisar sair de casa, o filtro solar não deve ser dispensado.
O laser alexandrite é definitivo?
Atualmente, as pessoas procuram cada vez por um método de depilação a laser que seja definitivo, e o laser alexandrite pode ser um deles.
A técnica conta com um efeito duradouro, que dificilmente é regredido, pois realiza o processo de cauterização nos pelos.
A redução de pelos ocorre ligeiramente logo na primeira sessão, e para obter um resultado satisfatório é ideal que o laser alexandrite seja usado nos pelos escuros e grossos.
O laser alexandrite é eficaz?
O laser alexandrite é eficaz, mas para isso necessita ser feito em seu público-alvo, que acabamos de mencionar: as pessoas com pelos escuros e grossos.
Os indivíduos que possuem peles negras ou bronzeadas não devem realizar o procedimento, para se prevenir de queimaduras, e o mesmo vale para pelos esbranquiçados, ruivos ou loiros.
Esse tipo de depilação a laser trabalha de acordo com o contraste entre o pelo e a pele, pela sua forte atração à melanina, o que faz do laser alexandrite uma técnica minuciosa, que requer um profissional capacitado e experiente para realizá-la.
Queimadura de laser alexandrite é normal?
A queimadura não acontece apenas nos casos citados acima, como também ocorre quando o aparelho de laser não é manuseado adequadamente, ou é manipulado em peles sensíveis e finas.
A ação faz com que surja uma espécie de agressão na pele, que pode machucar o local a ser tratado, trazendo desconforto para o paciente.
Queimadura laser alexandrite como tratar?
O que fazer quando a depilação a laser queima a pele?
Assim que algum tipo de dano causado pelo laser alexandrite é percebido, o indivíduo deve recorrer às orientações de um médico dermatologista para que a lesão seja avaliada e logo depois, definido qual será o tratamento mais adequado, a fim de evitar que o machucado fique ainda pior.
O paciente, por conta própria, pode higienizar o local da agressão com água morna e sabão, adicionando o uso de uma compressa de gelo. A bolsa pode ser utilizada duas vezes ao dia, durante 10 minutos.
No caso da depilação facial, além do protetor solar, investir no uso de chapéus, bonés e viseiras pode ser uma boa ideia, que irá proteger a pessoa de novos riscos.
O laser alexandrite mancha a pele?
O laser alexandrite pode manchar a pele pois a queimadura provoca uma inflamação que estimula a produção local de melanina. A área pode se tornar escurecida ou contar com a presença de manchas e marcas.
Laser alexandrite contraindicações
O laser alexandrite é um procedimento seguro, que não possui muita complexidade, mas isso não assegura que ele não apresente riscos para determinados grupos de pacientes.
As pessoas contraindicadas no uso do laser alexandrite, são:
Pacientes com herpes visíveis e constantes: a herpes visível fragiliza o sistema imunitário do paciente, o que pode fazer com que a temperatura do laser inflame o local, agravando a ferida. Portanto, é importante que os indivíduos procure tratamentos e recursos que selecionem o problema.
Pacientes com histórico de quelóides ou cicatrizes hipertróficas: essa não é necessariamente uma contra indicação, mas faz com que o tratamento seja feito de um modo mais brando.
Pacientes em uso de roacutan: o roacutan (isotretinoína) em doses altas é capaz de ressecar a pele devido a retirada das glândulas sebáceas, que ocorre na depilação a laser. Dito isso, só é possível realizar o procedimento se houver interrupção do uso da medicação por um período de 3 meses.
Fatores hormonais: entre essa questão estão diversas situações que devem ser evitadas no tratamento do laser alexandrite, como a síndrome do ovário policístico, menopausa, e uso de medicações (penicilamina, fenitoína, ciclosporina e cortisona) que estimulam a formação de novos pelos.
Pacientes com vitiligo e psoríase: os indivíduos que possuem essa condição devem ficar longe da depilação a laser alexandrite, visto que o tratamento oferece o risco de manifestação do fenômeno de Koebner.
Mulheres grávidas: a gestação é uma contradição presente não só na técnica alexandrite, mas sim em todos os tipos de depilação a laser. Como ainda não é comprovado que o procedimento pode trazer complicações para esse caso, é recomendado que as futuras mamães priorizem pela segurança delas e do bebê.
Laser de alexandrite preço
O preço da depilação a laser varia de área para área, por esse motivo, a seguir iremos mencionar quais são os principais valores encontrados no mercado:
Perna inteira: de R$300,00 (trezentos reais) a R$500,00 (quinhentos reais);
Meia perna: R$110,00 (cento e dez reais) a R$300,00 (trezentos reais);
Axilas: R$40,00 (quarenta reais) a R$300,00 (trezentos reais);
Buço: média de R$50,00 (cinquenta reais);
Virilha: R$80,00 a R$280,00 (duzentos e oitenta reais).
Vale lembrar ainda que, o custo da depilação a laser na virilha pode variar por inúmeros fatores, como por exemplo, o modo como o método é feito, e o sexo do paciente, ou seja, se trata-se de uma depilação feminina ou masculina.
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