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A foliculite é um motivo de incômodo para homens e mulheres que costumam se depilar com métodos agressivos, ou seja, com ceras ou lâminas. Por isso, muitas pessoas estão optando pela depilação a laser.
Dessa forma, é possível impedir que o folículo nasça e cresça novamente por um grande espaço de tempo. Além de otimizar o tempo, essa técnica também apresenta um ótimo custo-benefício.
Saiba mais aqui o que é foliculite, o que causa, tipos, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento:
O que é foliculite?
O folículo capilar é uma estrutura situada na hipoderme, área mais conhecida como a camada mais profunda da pele. É essa estrutura que contém a responsabilidade de armazenar a raiz do fio capilar. Dessa forma, apresenta a função de estimular a formação e crescimento das madeixas. Além disso, também é responsável pela nutrição e sustentação.
A partir do momento em que esses folículos passam por um processo inflamatório ou infeccioso, pode-se dizer que um indivíduo está enfrentando uma condição chamada de foliculite. Tal condição é capaz de causar um grande incômodo, urgindo a necessidade de ser tratada o mais rápido possível para que a lesão não se agrave ainda mais.
Normalmente, muitas pessoas confundem esse incômodo com uma espinha inflamada, o que atrasa a realização de um tratamento adequado. Grande parte das vezes, a foliculite ocorre em regiões localizadas do corpo, como é o caso da face, couro cabeludo e virilha, por exemplo.
O que causa foliculite?
Agora que você já sabe o que é foliculite, é importante saber as suas causas. Existem diversas, mas alguns fatores de risco possuem uma influência ainda maior no surgimento desse desconforto. Por isso, é extremamente importante evitá-los. A seguir, saiba quais são esses fatores.
1. Depilação com métodos agressivos
A depilação com métodos agressivos é um dos principais fatores responsáveis pelo surgimento da foliculite. Quando dizemos métodos agressivos, estamos nos referindo a depilação com cera ou lâmina.
Geralmente, quando as pessoas dão preferência para essas técnicas, costumam praticar a atividade na direção oposta do nascimento do pelo. Tendo em vista que ele nasce de cima para baixo, os especialistas recomendam realizar a raspagem nesse mesmo direcionamento. Logo, essa atitude diminui os riscos de processo inflamatório.
2. Uso de roupas justas
O uso de roupas justas e que retém calor, como é o caso de tecidos que ficam exageradamente apertados no corpo e possuem uma espessura mais grossa, acabam causando a foliculite.
Isso é ainda mais comum em áreas de grande atrito, como os glúteos, por exemplo. Nesses casos, essas peças interferem na transpiração adequada no local. Assim, o ambiente fica ainda mais propício para a atividade de bactérias.
3. Suor excessivo
As pessoas que enfrentam o suor excessivo são ainda mais suscetíveis a manifestação da foliculite. Normalmente, o fator responsável para isso é um fungo que reside habitualmente na pele, mas não é capaz de afetá-la. No entanto, em algumas situações consegue desencadear o surgimento do incômodo.
4. Falta de controle com o peso
A obesidade é capaz de provocar a formação de dobras exacerbadas na pele, o que acaba provocando um superaquecimento. O excesso de peso também é capaz de desencadear feridas traumáticas provenientes de uma força mecânica. Com isso, a pessoa idosa se torna mais propensa ao surgimento de infecções bacterianas, como a foliculite.
5. Presença de cravos e espinhas
É fato que a presença de cravos e espinhas é uma condição totalmente da acne. Mas, não há como negar que os indivíduos que apresentam uma maior quantidade de oleosidade na pele possuem uma grande predisposição aos processos inflamatórios. Em consequência, eles têm mais riscos de enfrentar a foliculite.
6. Dermatite seborreica
Por sua vez, aquelas pessoas que possuem dermatite seborreica possuem mais tendência de apresentar a foliculite capilar, ou seja, a manifestação da foliculite no couro cabeludo. É possível suspeitar que está passando por um processo inflamatório a partir do momento em que há como notar a presença de pequenas espinhas. Geralmente, este sintoma está acompanhado de pus, vermelhidão ou dor.
Tipos de foliculite
É possível que uma pessoa enfrente tanto a foliculite superficial quanto a foliculite profunda. Assim como o próprio nome já indica, o segundo caso costuma ser muito mais grave, urgindo a necessidade de ser tratado ainda mais urgentemente.
Há como distinguir os dois quadros através da particularidade de cada um, bem como da gravidade. Mas, em quaisquer sinais de incômodos, é importante que um profissional de saúde seja consultado. Neste momento, saiba quais são os principais tipos.
Foliculite superficial
Assim como falamos anteriormente, a foliculite superficial corresponde ao tipo mais simples dessa infecção, levando em consideração que costuma ser marcada por vermelhidão, inchaço e coceira. Nas situações mais graves, os sintomas são bem mais abrasivos.
Esse problema pode aparecer de diversas maneiras, como por exemplo:
- Foliculite estafilocócica: esse tipo de infecção é muito comum, ocorrendo em razão de uma infecção por bactérias staphylococcus aureus, conhecidas como estafilococos. Esses microrganismos residem na pele mas podem ser prejudiciais a partir do momento que entram em contato com o corpo por meio de lesões;
- Foliculite por Pseudomonas: enquanto isso, na maior parte das vezes a bactéria pseudomonas aeruginosa está presente em ambientes aquáticos. Nesses locais, os níveis de cloro e o pH não apresentam regularidade. Portanto é necessário ficar atento, principalmente em regiões que tendem a ter mais umidade;
- Foliculite pitirospórica: nessa situação, o fator responsável pela foliculite é o fungo Malassezia furfur. Esse incômodo acontece em clima quente e úmido, afetando na maior parte das vezes as pessoas do sexo masculino. Os pacientes imunocomprometidos ou que usam determinados tipos de medicamentos também podem apresentar mais suscetibilidade.
Foliculite profunda
Por sua vez, a foliculite profunda é acompanhada de sintomas mais abrasivos e por isso merece uma atenção ainda maior. Dessa forma, é possível evitar o surgimento de maiores complicações.
Essa condição pode se apresentar da seguinte maneira:
- Sicose da barba: ao contrário do que muitas pessoas pensam, essa condição não é provocada pelo ato de barbear. Na verdade, ela é apenas agravada e perpetuada com a ação. Geralmente, as lesões apresentam uma grande profundidade, fazendo com que as feridas sejam ainda mais desconfortáveis;
- Foliculite gram-negativo: nesse caso, a foliculite é desenvolvida em pessoas que fazem uso de medicamentos antibióticos por períodos prolongados para tratar cravos e espinhas. Com a administração desses remédios, o equilíbrio cutâneo é desregulado, criando um ambiente propício para atividade de bactérias gram-negativas;
- Furúnculos e carbúnculos: os furúnculos correspondem ao tipo mais profundo de foliculite. A sua manifestação acontece quando há uma infecção bacteriana proveniente dos folículos pilosos. Por sua vez, os carbúnculos são nada mais nada menos do que um conjunto de furúnculos que se agrupam na pele.
Sintomas de foliculite
Como você pôde perceber, a foliculite é dividida entre foliculite superficial e profunda. No primeiro caso, é comum observar a formação de pequenas lesões semelhantes às espinhas, que podem ou não estar acompanhadas de secreção purulenta.
Há, ainda, a possibilidade de haver prurido e aumento da sensibilidade local. Enquanto isso, nas situações em que o processo inflamatório dessa condição afeta as regiões mais profundas da pele, é possível que o paciente comece a notar a formação de furúnculos.
À vista disso, os sintomas da foliculite superficial consistem em:
- Lesão que se assemelha a pelo encravado;
- Vermelhidão;
- Inchaço ao redor do folículo;
- Formação de pústulas;
- Prurido.
Por outro lado, os sintomas da foliculite profunda podem ser:
- Formação de nódulos com secreção purulenta;
- Grande presença de vermelhidão;
- Inchaço;
- Dor;
- Prurido intenso;
- Cicatrizes;
- Destruição do folículo piloso.
Como saber se estou com foliculite?
Na maior parte das vezes o diagnóstico da foliculite é bem simples, à vista de que um profissional de saúde consegue identificar a presença da infecção apenas examinando a região afetada. Em algumas situações é preciso colher um material proveniente da lesão para enviá-lo ao laboratório, visando obter uma análise adequada e precisa.
Como evitar o surgimento da foliculite?
Alguns autocuidados para foliculite evitam o surgimento da infecção bacteriana ou fúngica, visto que fazem com que a pele fique mais limpa, hidratada e saudável. A seguir, veja como prevenir essa manifestação.
Limpar a região antes da depilação
Muito se engana quem pensa que os autocuidados para foliculite começam depois da depilação. Na verdade, eles devem ser aplicados bem antes de dar início à ação. Para isso, é indicado investir na esfoliação da cútis, optando também pela hidratação da pele. É necessário avaliar cada tipo de pele, visando garantir a eficiência do processo.
Evitar o uso de roupas úmidas
Assim como acontece com o uso de roupas apertadas, a utilização de peças de roupas de banho úmidas também influenciam na manifestação da foliculite. Isso acaba acarretando um maior acúmulo de microrganismos, que se disseminam cada vez mais. Por isso, sempre que você for sair de banhos aquáticos, troque a roupa rapidamente.
Evitar banhos com temperaturas extremas
O banho com temperaturas extremas possui a capacidade de ressecar a pele, de maneira a retirar as bactérias que funcionam como uma barreira protetora para o corpo. Logo, é possível dizer que os pacientes notam uma presença de descamação, o que influencia no surgimento de microrganismos responsáveis pela manifestação da foliculite.
Manter a hidratação da pele
O ato de manter a hidratação da pele é uma das melhores maneiras de tornar a pele saudável, mas isso não é feito somente com o uso de produtos dermatológicos. Por mais que muitas pessoas saibam a respeito dos benefícios da água, ainda não apostam tanto nesse tipo de hidratação.
Sendo assim, é recomendado combinar o uso de hidratantes corporais e faciais com a hidratação hídrica, visando alcançar resultados mais rápidos e eficientes. Essa atitude também promove a sustentação da pele, de maneira a eliminar microrganismos prejudiciais.
Se barbear corretamente
O ato de se barbear não é tão simples quanto parece e exige autocuidados para a foliculite. É recomendado realizar a lubrificação das lâminas para evitar a formação de feridas, enxaguando o local a ser barbeado com água morna a fim de abrir os poros faciais.
Por isso, é aconselhado fazer a barba depois do banho, secando o local de maneira adequada. É válido lembrar que a lâmina deve ser passada na direção do crescimento de pelos. Além disso, não é recomendado utilizar o mesmo objeto por várias vezes seguidas. Por fim, para otimizar os resultados, o pós-barba é uma ótima opção.
Não compartilhar toalhas
Por mais que muitas pessoas não saibam, compartilhar toalhas é extremamente prejudicial para a higiene, mesmo que seja de algum familiar ou companheiro. Essa também é uma das causas da foliculite, visto que uma pessoa passa a ser mais propensa a pegar uma infecção bacteriana de outra. O ideal é que as peças de banho sejam higienizadas depois da utilização.
Como tratar foliculite?
O tratamento da foliculite varia de acordo com os fatores responsáveis pela condição. Por exemplo, é possível que um profissional de saúde indique a administração de medicamentos, depilação a laser ou intervenção cirúrgica para os casos mais graves.
Remédio para foliculite
Existe a possibilidade de usar pomada para foliculite, bem como remédios antibióticos e/ou antifúngicos, com o objetivo de aliviar e controlar o surgimento de sintomas. Para administrá-los, urge a necessidade de obter uma prescrição médica, visando tratar a condição de uma forma segura.
Depilação a laser para foliculite
Há como optar pela realização da depilação a laser para que o folículo piloso seja destruído, de maneira a evitar o seu nascimento e crescimento. Uma vez que a foliculite ocorre em razão de um processo infeccioso do folículo, a foliculite deixa de acontecer e de causar incômodo.
Cirurgia para foliculite
Por último, a cirurgia para foliculite é indicada para os casos mais abrasivos. Quando essa condição se torna grave, tende a evoluir para furúnculos que podem ser tratados com base na administração de medicamentos. No entanto, nos casos em que os remédios não surtem efeito, torna-se necessário realizar uma intervenção cirúrgica pontual para extração.
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