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Aplicação de vasinhos: como funciona, técnicas de aplicação e benefícios

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A aplicação de vasinhos é um dos procedimentos mais recorrentes nas clínicas de estética, isso por conta dos benefícios que é capaz de proporcionar a estética corporal.

Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a aplicação de vasinhos, como funciona, antes e depois e quanto custa.

O que é aplicação de vasinhos?

A aplicação de vasinhos, também chamada de escleroterapia, é um dos principais procedimentos para quem quer se ver livre dos vasinhos e varizes.

Assim sendo, tem como objetivo principal a eliminação ou diminuição das veias e vasinhos aparentes da pele, que pode não só comprometer a aparência, mas também a saúde.

O procedimento tem chamado cada vez mais atenção nas clínicas, já que é capaz de proporcionar resultados satisfatórios, melhorando consideravelmente a autoestima e a qualidade de vida do paciente.

Não se trata de um procedimento complexo e pode ser feito por um médico angiologista ou dermatologista.

Como funciona a aplicação de vasinhos?

Para a realização da escleroterapia o profissional realiza a aplicação de substâncias específicas, chamadas esclerosantes, nas áreas a serem tratadas, tal como espuma ou glicose, podendo ainda envolver a aplicação de laser diretamente nos vasos.

Por meio da abordagem com essas substâncias, é possível ser feito o redirecionamento da circulação sanguínea, e em efeito, a eliminação das varizes ou vasinhos.

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Os resultados do procedimento podem ser percebidos dentro de algumas semanas, em que a veia tratada tende a desaparecer dentro de algumas semanas, sendo necessário de até um mês para ser observado o resultado final.

Além do tratamento dos vasinhos e varizes, o tratamento também pode ser indicado em casos de veias dilatadas, tal como de hemorroidas ou hidrocele, mesmo que se tratem de casos raros.

Por ser um método invasivo, antes de passar por esse procedimento, o paciente deve passar por uma consulta para que o profissional possa avaliar as particularidades do caso e verificar se a escleroterapia realmente é a melhor escolha.

aplicação em vasinhos

Quais são os tipos de aplicação em vasinhos?

Os tipos de escleroterapia se diferenciam pelo tipo de substância utilizado. Conheça quais são os tipos de escleroterapia mais comuns:

Escleroterapia com glicose

A escleroterapia com glicose compreende na aplicação de uma solução de glicose de 50% ou a 75% diretamente nas varizes, fazendo com que elas desapareçam totalmente.

O uso da glicose é o tratamento indicado para o combate de varizes e microvarizes, muito comuns nas pernas. Por se tratar de uma substância natural, a glicose é facilmente absorvida pelo organismo, reduzindo as chances de complicações, coceiras, irritações ou alergias, durante ou depois da realização do procedimento. Por conta disso, a técnica tende a ser mais indicada.

A aplicação da glicose é feita diretamente na veia, havendo assim o seu desaparecimento. Considerando que são feitas pequenas injeções, a escleroterapia com glicose pode causar certo desconforto, contudo, possui resultados satisfatórios.

Essa abordagem é indicada para vasos e varizes de até 2 mm. É contraindicada para pessoas diabéticas, uma vez que pode comprometer os índices glicêmicos de pessoas nessas condições.

O número de sessões necessárias está relacionado com a quantidade de vasinhos identificadas, sendo necessário realizar um intervalo de no mínimo 5 dias de uma para outra.

Escleroterapia com espuma

Além da escleroterapia com glicose, a técnica também pode ser feita utilizando espuma densa. Dessa forma, há a aplicação de uma substância esclerosante chamada Polidocanol, em forma de espuma, que é aplicada diretamente nas varizes, até que elas desapareçam.

A escleroterapia com espuma também trás satisfatórios, em casos de microvarizes e varizes de até 4 mm, sendo capaz de eliminar todas completamente.

Em varizes de maior calibre, o tratamento pode não dar o melhor resultado, sendo indicado para a diminuição do tamanho. Nesses casos, são necessárias mais de 1 aplicação na mesma variz.

Tal como a com glicose, para a sua realização deve-se preocupar com a avaliação e a indicação de um cirurgião vascular, evitando complicações.

O procedimento não é recomendado para pacientes com alergia ao polidocanol, gestantes, pessoas com embolia pulmonar e idosos. Quanto ao número de sessões, também vai depender da quantidade de vasinhos e também requer o intervalo mínimo de 5 dias entre elas.

Quais são os efeitos colaterais da técnica?

Assim como outros procedimentos estéticos, a aplicação de vasinhos pode proporcionar certos efeitos colaterais após a sessão, mesmo sendo uma técnica de baixa complexidade. Os efeitos colaterais tendem a desaparecer dentro de alguns dias, e entre os mais comuns estão:

  • Inchaço;
  • Formação de pequenas bolhas;
  • Hematomas no local da aplicação ou na região tratada;
  • Reações alérgicas às substâncias – no caso do Polidocanol.

aplicação de vasinhos antes e depois

Aplicação de vasinhos antes e depois, quais os cuidados necessários?

Para que a escleroterapia tenha sucesso, é importante que o paciente se atente a alguns cuidados passados pelo profissional responsável.

Antes de se iniciar a sessão, o especialista irá avaliar o histórico médico do paciente, realizando um exame físico completo para indicar o tipo de aplicação de vasinhos mais indicado.

O resultado satisfatório do procedimento também irá depender de certas informações passadas pelo paciente, como problemas de saúde, intervenções cirúrgicas recentes, doenças crônicas como hipertensão e diabetes, alergias, maus hábitos (tabagismo) e relatos de medicação contínua ou recente, tal como anti-inflamatórios, antibióticos e contraceptivos orais.

É apenas diante da avaliação do médico e seguindo as suas orientações que o procedimento pode ser feito em segurança, podendo a sessão ser marcada assim que percebida a indicação.

Para o dia da sessão, o profissional deve indicar que o paciente vá com as pernas depiladas para que haja a melhor identificação dos vasos, e com uma roupa confortável, para que durante o procedimento o paciente não sofra com marcas na pele, dificultando a percepção dos vasos na área que irá ser tratada.

Já após a realização do procedimento, também são passados alguns cuidados para que seja alcançado um resultado satisfatório e evitar o surgimento de complicações. As principais medidas devem ser adotadas nas duas primeiras semanas, entre elas:

  • Não se depilar nas primeiras 24 horas depois da aplicação;
  • Evitar a exposição da região ao sol;
  • Evitar a prática de exercícios físicos;
  • Evitar o uso de salto alto – já que pode comprometer a circulação;
  • Fazer o uso de meias elásticas de alta compressão durante o dia;
  • Evitar ficar em pé ou sentado por períodos prolongados;
  • Não fazer exercícios físicos de alto impacto.

Quais são os riscos e contraindicações da escleroterapia?

Tal como demais procedimentos estéticos, a escleroterapia pode causar alguns efeitos colaterais depois da sessão. Contudo, o procedimento é seguro e esses efeitos tendem a desaparecer depois de alguns dias, são eles:

  • Formação de edemas (inchaço);
  • Hematomas no lugar da aplicação;
  • Manchas escuras na região a ser tratada;
  • Formação de pequenas bolhas na área tratada.

Caso os sintomas continuem mesmo com a finalização do tratamento, não hesite em contatar o especialista responsável.

Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), a escleroterapia com espuma tende a causar manchas mais persistentes que as habituais, tromboflebite e trombose venosa maior. Em situações mais raras, o tratamento pode causar ainda trombose venosa profunda, embolia e problemas de saúde mais sérios.

Para que isso não ocorra, procure sempre por um profissional capacitado.

Quanto às contraindicações, pode-se citar:

Contraindicações relativas

  • Gestantes;
  • Lactantes;
  • Asma grave;
  • Reação alérgica ao esclerosante;
  • Insuficiência arterial periférica grave;
  • Doença cardiovascular descompensada;
  • Tromboflebite;
  • Predisposição alta à trombose;
  • Comunicação interatrial;
  • Edema não compensado.

Contraindicações absolutas

  • Infecção local ou sepse;
  • Trombose venosa profunda aguda;
  • Imobilidade prolongada.

A aplicação de vasinhos dói?

Por conta das injeções, o procedimento de aplicação de vasinhos tende a ser doloroso.

No entanto, a presença e o grau do desconforto irá depender de alguns fatores, da experiência do profissional, da carga emocional e do ardor do líquido a ser injetado.

A escleroterapia é permanente?

Por meio da aplicação de vasinhos, o resultado obtido é a secagem dos vasos em que foram feitas as injeções com a substância esclerosante.

No entanto, a maioria dos vasinhos estão ligados a uma veia maior, que por sua vez, também se encontra comprometida.

A ação dos vasos no local realiza um efeito imediato, levando ao desaparecimento dos vasinhos, já que a glicose ou espuma atuam no fluxo sanguíneo, possibilitando o clareamento das telangiectasias.

Mas vale ressaltar que esse não é o resultado final da aplicação nos vasos, uma vez que depois de alguns segundos, o sangue passa a ocupar o conteúdo vascular no qual estava anteriormente. Em consequência, o acúmulo das pequenas veias torna uma coloração ainda mais avermelhada.

Em efeito, o sangue se combina ao esclerosante responsável por danificar a parede do vaso, motivando um processo inflamatório e o desaparecimento dos vasos após alguns dias da sessão.

O desaparecimento desses vasos não prejudica a circulação, já que possibilitam um fluxo mais lento por conta da menor espessura. Vasos muito dilatados que não forem tratados podem até mesmo levar à formação de úlceras venosas.

Por conta de sua abordagem eficaz, após a escleroterapia, os vasinhos e varizes raramente retornam ao local que foi submetido ao tratamento. Dessa forma, vale ter em mente que essas anomalias podem surgir em outras regiões e para que seja feita a prevenção, é necessário adotar um estilo de vida saudável.

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Quanto custa a aplicação de vasinhos?

O preço do tratamento de aplicação de vasinhos tende a variar quanto a técnica e a clínica escolhida.

Em média, o valor do procedimento fica entre R$200 (duzentos reais) a R$350 (trezentos e cinquenta reais) cada sessão.

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